Monday

2


"Iam os dois pela rua, de mãos dadas. Dir-se-ia que não pisavam o chão. Dir-se-ia que deslizavam, que vogavam, que voavam. A felicidade estava-lhes cunhada nos rostos; e também nos gestos, nos sorrisos, no olhar. Iam de mãos dadas pela rua e iam muito felizes.
    Ela tinha os cabelos longos e soltos, o tronco alto. Os seios puxados para a frente, as pernas esbeltas e livres, saias curtas. Ele era um pouco mais alto, um pouco apenas, camisa aberta, calças de ganga, uma pequena mala, daquelas malas dos antigos guarda-feios da Carris, a tiracolo. Isso: a mala estava a tiracolo, e eles iam muito felizes, os dois, de mãos dadas.
    Nem sequer reparavam que muitas pessoas os observavam. Algumas pessoas com a conivência de um sorriso. Outras pessoas com um ressaibo de inveja, no olhar de esgelha. Pararam um pouco em frente à Pastelaria Suiça, no Rossio, ele disse qualquer coisa a ela, ela encolheu os ombros. Não deixavam de sorrir enquanto conversavam. Depois entraram e beberam café.
    A esplanada da Suiça estava cheia de sol e de estrangeiros. Um vendedor de lotaria ofereceu jogo. Um rapaz sujo pediu algum dinheiro. Dois homens encontraram-se e abraçaram-se com efusão. Uma mulher apressada deu um encontrão num cego. Um cigano tentava vender relógios. Um polícia contemplava as coisas com evidente indiferença.
    O rapaz e a rapariga decidiram, depois de tomar café, passear pelo Rossio. Estavam muito felizes. E é bom que se repita isto, porque as pessoas, habitualmente, andam para aí cheias de infelicidade, ao menos que haja alguém feliz, mesmo que seja uma ou duas pessoas.
    Passeavam pelo Rossio e, de vez em quando, davam beijos, sempre sorrindo um para o outro, como se estivessem a sorrir para todo o mundo, e todo o mundo experimentava uma grande sensação de espanto e de júbilo. Paravam junto as montras do Rossio, olhavam, claro, mas não fixavam nada do que nas montras se expunha, só sabiam um do outro, só estavam ali juntos para apenas estar um com outro, juntos e assim mesmo: de mãos dadas e aos beijos.
    Foi numa dessas ocasiões. Beijavam-se tão felizes, tão um do outro, que essa felicidade molestou uma senhora obesa e flácida. A senhora obesa e flácida estacou, indignada, a fuzilá-los com as balas do ódio. E gritou:
    - Não podiam fazer isso em casa?
    A rapariga dos longos cabelos e seios puxados para a frente deixou o beijo a meio. O rapaz experimentou uma estranha sensação de pasmo. Olharam-se. E foi então que a rapariga respondeu, indicando tudo em derredor:
    -  Esta é a nossa casa!
    Nesse instante túmulo, o mundo feliz, começou a aplaudir."
Baptista-Bastos

Sunday

R

Where is the key? Where's the fucking key?

F

Existem vários tipos de famílias, esta faz parte da 1ª! 
Amo-vos muito
Nuno e Inês 

L

para mim és uma forma de desabafar sentimentos, não te utilizo pa pertencer a movimentos, esteja alegre triste divertido ou dramático fica a saber q eu de ti sou fanático.
sam the kid

Saturday

C

"-Talvez não voltes..."
 E não voltaste mesmo!

5

I’m tired of people telling me what to do trying to live up to everyone’s expectations.
FUCK OFF
This is my life, not yours. Don’t worry about what I do  

Yeah, I'm a little bit silly

Friday

Be quiet, please!

8 – Carta para o teu amigo virtual preferido


Olá Mary, ti amo preta!
Olá Afonso, adeus Afonso... Besos para os dois, féfs e Sofia, respectivamente

R

"Todos temos oportunidades. Nem todos as aproveitamos. Uns tentam e desistem.. Outros pura e simplesmente viram as costas e fecham os olhos.. E há aqueles que se atiram à força toda contra a parede, sujeitos a partirem-se ou partirem-na, a ela e a tudo o que esta faz com que seja separado. Oportunidades são formas de saltar as várias barreiras que nos colocam vezes, vezes, vezes e vezes sem conta à nossa frente." 
Tu nunca foste assim, por isso não te atrevas a mudar agora! É próprio da nossa idade, estas estúpidas fases, que nos fazem sentir no fundo do poço.. Passa, acredita em mim! E as mudanças de humor repentinas? Também te afectam? Sofremos do mesmo, suponho. Também tens vontade de correr pelas ruas? Sem aquele sentimento de frustração? Acredita em mim, desistir não vale a pena. Só precisas de uma oportunidade para te mudares.
Raquel

N


You are my Sunshine, my only Sunshine
You make me happy when skies are great
You never noticed how much i love you
So please, don't take my sunshine away

Wednesday

A

kids aren't alright anymore

6 – Carta para um estranho

olá querido estranho,
estranho tem por definição pessoa desconhecidaestrangeiro, o que no nosso caso até se pode aplicar, mas com a excepção de que nos falamos.nos últimos tempos tens andado muito a este, e quando digo últimos tempos refiro-me aos últimos 2 meses. ao inicio era tudo muito bonitinho, tudo muito cheio de piadas e não sei quê, até que te "ocupaste" com coisas mais interessantes, suponho. sempre quis o melhor para ti, apesar de achar que nunca percebeste isso. bem, espero que não tenhas mais nenhuma desilusão com a tua felicidade instantânea. besos, Sofia


Tuesday

i hope you died. besos

Tuesday

espero que passes um bom tempo nas melhores companhias, e quando digo bom tempo, refiro-me a uns dias. os meus pêsames, Sofia Costa

Thursday

carta para a tua amiga marri

olá princess,
desculpa-me, mas hoje estou sem imaginação, mas como me lembrei que te tinha prometido, tenho de a escrever. não gosto do facto de seres de Braga, por estares longe de mim, mas isso não implica nada na nossa relação. acho-te muito kikinha, e adoro as tuas sardas. tenho de ir, mas prometo que depois venho compor isto. com muito amor, féfé